sexta-feira, 27 de março de 2009

BERLIN - Parte 01

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Semana passada estive visitando um casal de amigos de longa data a Chalotte e o Julian.
A programação foi a seguinte: Chegada em Berlin quarta as 22h30 e retorno pra Suécia segunda as 19hs.
Assim sendo, quarta de tarde peguei o trêm aqui em Halmstad com destino a Copenhagen, Capital da Dinamarca (aeroporto internacional mais próximo, uns 130kms). Chegando em Copenhagen fui fazer o check-in e daí a primeira surpresa. A cia aéria que comprei a passagem, EasyJet, é uma cia "Low Fare", ou seja, passagens baratas mas custos reduzidos. Nada de comida, água ou suco e etc no avião. Até aí nada de muito estranho pra mim, maso que eu não sabia é que esse tipo de passagem só te permite levar bagagem de mão!!
E lá estava eu com um mochila normal e uma bolsa na mão. resultado: Tive que pagar 120 coroas para levar a bagagem em baixo... o mesmo valor que paguei na passagem!!!
Fiquei Pu*%!! Mas não tinha o que fazer já que eu estava em Copenhegen...

Tirando isso o vôo foi bem rápido. Em 45 minutos já estavamos em solo Germânico.
Como faziam 4 anos que não via a Charlie e o Julian, eles combinaram de estarem usando um flor ou algo d genero pra chamar atenção e eu reconhecer eles!!
mas acabei chegando antes que o metro deles, e assim acabei esperando eles no aeroporto por uns 15 minutos...
Passado o intervalo, o reencontro foi um momento mais que espetacular. Lá estavam os dois, segurando uma cerveja alemão cada um com uma bandeira brasileira que a Charlie havia usado 6 anos atrás na sua despedida da primeira ida ao Brasil.
Foi realmente emocinante saber que num local tão distante haviam pessoas tão queridas me esperando com um cerveja e bandeira do Brasil!!!



Partindo daí fomos pro apartamento do Julian, bem no centro leste de Berlin (o lado Soviético da cidade).

Cervejas, fotos da época do Brasil, várias gargalhadas e lembranças. Uma noite muito legal que já deu noção que os póximos dias seriam incríveis na capital das histórias mais absurdas e importantes do século passado.



Berlin dia 2

A primeira manhã em Berlin foi um presente de São Pedro. Depois de quase 2 meses sem um dia de Sol intenso. O céu amanhaceu totalmente azul com um Sol incrível. Perfeito para o programa do dia, Caminhar pelo centro histórico. Fomos andando e a Charlie me explicando, em inglês e português, algumas histórias da ruas e contruções e que vimos.



Histórias como a de uma padaria que estávamos pasando na frente. Alí naquele local um padeiro alemão (que infelizmente não lembro o nome) escondeu e alimentou várias famílias judáicas na época do regime nazista. Conseguindo mandar várias falímias para outros países com passaportes falsos. As filhas do padeiro continuam na mesma padaria cuidando do local. Recentemente uma família que foi ajudada pelo padeiro voltou a Alemanha para fazer uma homenagem a família do já falecido herói da padaria. Me deu um certo desespero por imaginar tudo que se passou por aqueles ruas e locais... vimos várias construções antigas que não foram reformadas. Uma forma de memória de quão terrível foram os tempos de guerra na Alemanhã. O Julian me contou sobre os prédios, por todo o lado leste, os soviéticos começaram a reconstruir a cidade pós-segunda guerra. Fica bem simples saber quais são estes prédios pela arquitetura simples e quadrada deles. A mais barata possível. Haviam muito desabrigados e um grande urgência na construção.



No meio de toda essa viagem ao passado, uma coisa me chamou muito atenção. A Berlin atual é cosmopolita e totalmente diferente de tudo que pensamos da alemanha quando estamos vemos as cidades germânicas brasileiras como Blumenau. Nada de casinhas chaimeu (não sei escrever isso) ou limpeza absoluta e conservadorismo.
Berlin é suja e com grafites e pixações em todos os lugares. TODOS MESMO!!!
Isso, pra mim, foi uma certa surpresa contraditória... Como pode a capital da Alemanha ser assim tão louca e modernista?!?!?!
A única conclusão que cheguei é que a Suécia lembra mais Blumenau que Berlin. E que Berlin lembra muito São Paulo e Porto Alegre.
Isso tem uma razão óbvia que é o numero da população de cada cidade.











Enfim... de noite fomos na casa de uma amiga da Charlie que estava fazendo uma festa de aniversário. Na verdae ela fez uma pre-party e depois todos iriam para uma balada Hip-Hop. A novidade foi poder ir a um supermercado as 21h30 e poder comprar cerveja co mais de 3,2% de teor alcólico (BEM MAIS!!!) algo ilegal na Suécia.
Compramos duas cervejas e fomos pra festa.



De lá abrimos mão da balada pra irmos, nós 3 num boteco (bem boteco mesmo) no centro de Berlin. Talvez a maior diferença do Brasil seja poder sair de noite numa cidade de mais de 3 milhões de habitantes com carteira, celular, máquina fotográfica e não se preocupar.



O boteco que fomos era um boteco BEM esquerdista. Cheio de fotos e posters com estrelas vermelhas e frases marxistas (Não falei MACHISTA hein). No som rolava um heavy metal da pesada. Haviam somente umas 10 ou 12 pessoas no bar. Todos homens. Dá pra imaginar a imagem a cena né?!?!
Chegamos e viramos uma dose de Jagermeister pra acompanhar a cerveja.



Seguimos direto pro fundo do bar para realizar nosso objetivo: Jogar Pimbolim!!! Hahahahaha Isso mesmo. No fundo do bar havia uma mesa de Pimbolim, muto boa por sinal. Com duas duplas jogando.



O Julian me ensinou as regras do "Pimbolim de Rua" em Berlin. (também conhecido como Tótó no Brasil).
Regras:

1- Jogado sempre em duplas
2- Vence quem fizer 6 gols primeiro
3- Para jogar, a dupla de fora deve colocar uma moeda de qualquer valor no canto da mesa. Como sinal que estão esperando pra jogar.
4- As mesas são de fichas. Mas é comum colocar os cachecol ou as luvas dentro o gol de modo que a bola entra no gol mas não cai dentro da mesa. Assim depois do gol é só meter a mãozona lá em pegar a mesma bola. Assim uma ficha dura a noite toda!!!
5- Quando sai um gol, a bola não é coloca no meio do campo. O time que sofreu o gol começa com a bola no goleiro. Caso o jogador se atrapalhe e a bola vá parar no atacante. Existe um FAIR-PLAY super respeitado na cidade que o atacando deve devolver a bola pro goleiro adversário.
6- Mulheres costumam jogar também. Nunca jogue mais fraco contra elas. Elas tem sorte e são difíceis de vencer.
7- Nunca use palavras que possam soar como prconceito homossexual na mesa e nas ruas de Berlin. No meio do jogo contra um dupla de cabeludos com cara de fãs do Led-Zeppelin, o Julian tava tirando comigo que jogo pior que a charlie. Eu instivamente em minha herança preconceituosa brasileira falei algo como: "...é pq Pimbolim é um jogo gay no Brasil".
Os caras que estavam jogando contra o Julian falaram. "Gay game? Look this..." olharam um pro outro e se beijaram!!!
Depois disso fiquei quieto a noite toda!! HAhahahahahhahaha

Enfim... isso foram só os primeiros dias em Berlin.

Em breve escrevo como foi a sexta e o sábado!

Saudades do Brasil.
Aqui na Suécia o tempo começou a ficar louco. Um dia faz Sol e uns 3 a 5 graus e outro neve a baixade zero do nada...

Mais fostos de Berlin no Picasa.

Hej Da!

3 comentários:

basspim disse...

Gay game? Sorte tua que nao TE beijaram! uhauhahuhau

Massa Guiguiu!! Suécia, Alemanha.. e vamo que vamo!!

E eu acompanhando aqui,... taca pau!

Junior/Laddin/Tatuapu disse...

Caraca Mano veio que legal!!
muito massa rever a Charlie e o Julian, Grande abraço pra vc maninho estamos todos aqui aguardando o proximo capitulo da sua aventura.
=)

Abrs,
Junior

Unknown disse...

guiguiu...que invejaaa vc viu a charlie e o julian!! ehehehehehe..que maximo ein??
charlie aqui vai um beijao de MImpra TU rs!!
bjo guiguiuuuuu

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